Ansiedade no Período Puerperal

Por Vanilde Gerolim Portillo

16/10/2020


A ansiedade e o medo são descritos no DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais – Edição V) da seguinte maneira:
“Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura. Obviamente, esses dois estados se sobrepõem, mas também se diferenciam, como medo sendo com mais frequência associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para a luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga, e a ansiedade sendo mais frequentemente associada à tensão muscular e vigilância em preparação para o perigo futuro e comportamentos de cautela ou esquiva.”
Quando o medo e ansiedade são constantes e impedem que o indivíduo tenha uma vida normal, atrapalha as atividades diárias, prejudica sua qualidade de vida e, é desproporcional ao estímulo desencadeador, passam a ser caracterizados como um “transtorno de ansiedade”.
Os transtornos de ansiedade podem se manifestar ou se intensificar no período puerperal e exigem atenção e tratamento adequado.
Estudos indicam que 30% das mulheres que se encontram no período puerperal apresentam pelo menos um transtorno de ansiedade. Os mais presentes neste período da vida da mãe são os seguintes:
TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada
TAS – Transtorno de Ansiedade Social ou Fobia Social
TOC – Transtorno Obsessivo-Compulsivo
TEPT – Transtorno de stress Pós-Traumático
TP – Transtorno do Pânico

 

Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica - Pós-Graduada e Especialista Junguiana - Atende em seu consultório em São Paulo: (11) 2979-3855