Breves Considerações sobre a Esquizofrenia
Por Dr. Wagner Paulon
20/04/2008
Grave distúrbio mental, ou psicose grave, que implica em perda de
contato com a realidade e desorganização ou desintegração temporária
ou permanente da personalidade.
Derivado de "esquizo" separação e "frenia", mente, o nome alude a
uma separação entre a mente e a realidade. A esquizofrenia é a forma
mais corrente de doença mental e compreende a quarta parte de todos
os casos de doenças mentais.
O esquizofrênico rechaça o mundo exterior e se fecha em seu próprio
mundo. Seus atos se equacionam, a esse mundo imaginário e por isto
são difíceis de interpretar. Sua linguagem pode ser mutilada ou
ininteligível, e seus atos totalmente inadequados à situação
externa, porquanto são motivados por um mundo fantástico e pela sua
incapacidade de perceber a realidade de uma maneira normal.
A esquizofrenia não é uma doença, mas sim uma série de sintomas
complexos que se associam a muitas formas de distúrbios mentais. É
extremamente difícil tratar suas causas. Métodos que parecem
eficazes em alguns casos, não têm o menor efeito em outros. O
esquizofrênico torna-se incapaz de encontrar uma maneira de
adaptação a uma situação dolorosa e termina por apartar o mundo
exterior em favor de sua própria versão interior. Também se acredita
que existam fatores orgânicos relacionados com a esquizofrenia.
Nos últimos decênios progrediu-se muito no sentido de conhecer e
tratar a esquizofrenia e é maior o índice de recuperações totais ou
parciais. É essencial, no tratamento, a atenção de um psiquiatra
qualificado, o mais depressa possível.
Dr. Wagner Paulon - Formação em psicanálise (Escola Paulista),
mestre em psicopatologia (Escola Paulista), psicologia (Saint
Meinrad College) USA, pedagogia (FEC ABC), MBA (University Abet)
USA, curso de especialização em entorpecentes (USP), psicanalista
por muitos anos de vários hospitais de São Paulo.