Compulsão
Por Ana Lúcia Pereira
09/06/2007
Chamamos de compulsões comportamentos estereotipados, que não são
agradáveis nem úteis, mas fazem com que a pessoa fique muito ansiosa
se não executá-los.
Mesmo reconhecendo que esses rituais são irracionais o paciente não
consegue deixar de repeti-los numerosas vezes.
O repertório de rituais é vasto, sendo os seguintes apenas alguns
exemplos:
Atitudes relacionadas à higiene (lavar as mãos repetidamente e
desnecessariamente, limpar coisas metodicamente);
Altitudes de contar, arrumar, questionar uma informação
repetidamente para ver se está correta;
Executar minuciosamente uma série pré-programada de atos;
Contar ou falar silenciosamente (repetir uma frase, números, rezas,
marcar uma data, contar um determinado número de vezes os objetos,
as letras das palavras, etc.);
Tocar ou olhar objetos de maneira ritualística;
Verificar portas, fechaduras, janelas;
Não tocar ou sentar em determinados lugares;
Não usar certas roupas ou cores;
Apagar e acender a luz diversas vezes;
Fazer o sinal da cruz repetidas vezes;
Necessidade de simetria ou precisão, que pode levar a lentidão.
Tanto as obsessões como as compulsões ocupam uma boa parte do tempo
da pessoa, prejudicando ou dificultando seu dia a dia.
Chamamos de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) o quadro
caracterizado pela presença tanto de obsessões quanto de compulsões.
Ana Lúcia Pereira é Psicóloga Clínica, professora Universitária e
Consultora Organizacional. Email: alp@analuciapsicologa.com -
http://www.analuciapsicologa.com