Experiência Extrafísica
Por Silvia Malamud
20/02/2009

Clonagem ou formas-pensamento - universo Quântico experimentado

Queridos leitores, esta semana, decidi postar uma experiência que tive há muito tempo e que pode ser entendida como sonho, experiência extra-fisica ou simplesmente uma viagem da consciência. O importante neste caso é a mensagem contida, com um contexto emocional que deveria ser levado muito a sério por nós, humanos que somos, em nossa jornada de autoconhecimento e de encontro com nossa essência. Para efeitos de avaliação, podem ser considerados os aspectos simbólicos ou quânticos e transcendentes de acordo com a ótica de cada um.

Saí do corpo em meu quarto e decidi que iria me encontrar com uma pessoa amiga.
De repente, me vi voando por sótãos de vários prédios, porém, num determinado momento, percebi que estava demorando muito para chegar ao meu destino, até que refleti e pensei que se me encontrava fora do meu corpo, não deveria estar presa a conceitos tempo-espaciais, portanto, o meu pensamento deveria fazer acontecer imediatamente a minha intenção. Por alguns instantes, fiquei pensando sobre o que poderia estar acontecendo comigo, sobre a razão daquela demora em chegar ao meu destino extrafísico.
Logo comecei a perceber que estava sentindo certo incômodo naquela viagem... mais um "tempinho" e senti um profundo mal-estar, suava abundantemente, ao mesmo tempo em que sentia um calor intenso me invadir por inteira, meu corpo extrafísico parecia estar melado, sufocando.

Gradativamente, fui ficando irritada ao perceber que todos aqueles indícios poderiam ser provas de que algo de muito errado estaria ocorrendo!
Resolvi pesquisar e, para a minha surpresa, constatei que não estava só em minha viagem, tinha companhia, um outro alguém voava agarrado em mim, extremamente agarrado...
Quando olhei para este alguém, imperceptível anteriormente, levei o maior susto! Pasmem... era uma réplica idêntica de mim mesma!
Perguntei quem era e esta me respondeu com um olhar frio e fixo na direção dos meus olhos: eu sou a Silvia.
Assustada com essa revelação (quase acreditei ser ela um duplo meu), estava confusa e começava a sentir uma desvitalização progressiva, mas mesmo em meio a estas evidências, duvidei das minhas sensações, cogitei que se fosse ela de verdade um outro aspecto interdimensional meu, não haveria motivos para que eu estivesse me sentindo tão mal. (Pensava ser ela uma extensão minha que poderia estar vivendo simultaneamente em outra dimensão-realidade, fato experienciado fora do corpo em outras ocasiões).
O tempo todo sentia certa estranheza em tudo aquilo que estava ocorrendo, notava que algo estava errado.

Começava a ficar entorpecida e sonolenta, mas mesmo assim, em meio às dificuldades que estariam agora aumentando, tentava pesquisar mais a respeito daquela situação. Embora estivesse quase abandonando a questão e quase caindo em profundo sono inconsciente, ainda me segurava em minha busca.
Continuei até que, num determinado instante, uma visão mais lúcida se abriu. Percebi que estava sendo assediada por esta outra consciência e o pior é que fui além, constatando que este suposto outro tipo de consciência funcionava como uma outra "Eu", parecia um clone meu, era uma "forma-pensamento", uma "próto-vida" criada inconscientemente por mim devido a uma necessidade emocional pela qual estava passando. Ela funcionava como uma outra "Eu", ou melhor, como um aspecto meu não completo, como se fosse uma casca, uma imagem.
O problema é que, por estar na condição de forma- pensamento, estava se nutrindo da minha própria energia vital de modo a continuar a sua empreitada, vetorada nas "suas-minhas" questões, em meio à sua semi-existência. (Apesar de não ser um fato muito pesquisado, em função de experiências pessoais, percebi que esse padrão de manifestação de fato existe, e que várias consciências encarnadas também atuam deste modo).

Lembro do trabalho que deu para me desfazer daquela criação; no começo travei uma luta física com ela... digo, extrafísica, aquela situação parecia que nunca teria fim, até que num determinado momento percebi em bloco, num nível mais profundo, a importância e o significado pessoal que envolvia a existência daquela criação. Só depois deste "insight" é que pude me desidentificar e foi só a partir deste momento, que esta imagem-forma-pensamento perdeu a sua força e então, pela minha vontade e centramento consegui desmaterializá-la...

Criamos réplicas de nós mesmos com a intenção de solucionar as nossas mais variadas questões, mas não temos consciência que estamos desenvolvendo este tipo de criação. Somos geradores de formas-pensamentos e não sabemos que o somos. Pode ser que sejamos também formas-pensamentos criadas por outras consciências. A diferença é que estamos como encarnados (uma questão puramente conceitual).
Neste sentido, pela busca da autoconsciência, estaríamos no rumo para sermos autogeradores, portanto criadores conscientes, e, como consequência, poderíamos sair do estado de ‘alimentação energética errante’.

Muitos se queixam que se sentem desenergizados em determinados ambientes ou no contato com determinadas pessoas, e o que acontece é exatamente o que se sente. Somos o tempo todo vampirizados e também vampirizamos sem saber, exatamente como ocorreu na minha experiência extrafísica. Ainda não sabemos ser autogeradores, não nos conhecemos.

Temos energia vital em abundância em nós mesmos, no cosmos e na natureza. Em nós a energia vital se atualiza e cresce na medida em que passamos a criar conscientemente. "É só a partir do desenvolvimento do uso da criatividade que temos a chance de nos reconhecermos como individualidades".

Quando as formas-pensamentos perdem o sentido para o emissor devido à mudança de seu padrão vibracional, estas passam a buscar freqüências parecidas para poderem se alimentar, continuando desta maneira as suas semi-existências.
Lembrem-se que semelhante atrai semelhante... e aí temos muito o que falar, mas fica para uma próxima vez...

Conclusões sobre a criação das formas-pensamentos e a busca da autoconsciência:
- Muitas vezes achamos que estamos em uma determinada situação na qual não vemos saída, ficamos como que dentro de uma "ostra", sem perceber que a solução pode estar logo aí, na nossa frente e ao nosso alcance. Normalmente o que nos sabota nestes momentos são as nossas crenças e as emoções que as permeiam.

- Não estamos acostumados a nos depararmos com nós mesmos, ou seja, a entrarmos dentro de nós sem as nossas próprias máscaras.

- No meu caso específico, mudei aspectos emocionais meus em relação ao que aquela outra "Eu" preconizava e confesso que não foi fácil. Como consequência decidi assumir determinadas coisas que estava querendo fazer por aqui e não fazia, mas que no final das contas acabava por fazer em outra realidade muito próxima à da Terra.

- Com a mente aberta e com o centramento necessário, podemos buscar referências sobre como estamos atuando tanto aqui como multidimensionalmente.

- Podemos começar a nos perceber fazendo uma autopesquisa, sem medos, posto que nada temos a perder e sim a ganhar.

- Meditação é sempre bem-vinda, porém não devemos nos esquecer que os processos psicoterápicos dentro da área da psicologia também o são.

- Podemos ampliar questões referentes ao autoconhecimento objetivando seriamente fazer as projeções extrafísicas conscientes.

- Podemos muito e não acreditamos que podemos.

- Podemos muito e não ousamos sequer nos experimentar.

- Podemos muito e nos sabotamos devido às nossas próprias crenças, pois não queremos nos sentir como um peixe fora d'água.

- Podemos muito e não concebemos o quanto e como podemos.



Silvia Malamud é Psicóloga e atua em seu consultório em São Paulo. Tel. (11) 9938.3142 - deixar recado. Autora do Livro: Projeto Secreto Universos. Email: silvimak@gmail.com