Maslow e Marketing - Para Além da Hierarquia das Necessidades
Por Magali Costa Guimarães
06/07/2001
1. INTRODUÇÃO
São vários os fatores que interferem no comportamento de compra e
que afetam a escolha do consumidor por determinado produto ou marca.
Fatores culturais, sociais, familiares, econômicos e psicológicos
agem em conjunto de forma a tornar complexo a identificação do fator
preponderante em uma decisão de compra. No mundo atual, com as
arenas cada vez mais competitivas, o conhecimento destes torna-se
primordial na busca da tão almejada vantagem competitiva pelas
empresas e organizações.
Tal conhecimento é fundamental para a compreensão das necessidades e
desejos de determinados grupos e para a determinação de
mercados-alvo a serem atendidos por uma empresa, bem como, na
definição de estratégias e compostos de marketing que deverão ser
utilizados (Sandhusen, 1998).
Os fatores psicológicos muitas vezes são negligenciados pelas
empresas que não dispõem de profissionais capacitados para
interpretá-los e conhecê-los mais profundamente. Na maioria das
vezes aqueles que lidam mais diretamente com o consumidor, também
não estão preparados e se prendem ao preço do produto,
considerando-o como fator determinante na decisão de compra.
Esquecem que não só o preço agrega valor ao cliente, mas também o
serviço (por exemplo: o bom atendimento). Fatores psíquicos também
influenciam a decisão de compra por determinadas marcas de produtos
independentes de seu preço. O preço elevado, muitas vezes, acaba
sendo o fator determinante que leva à aquisição daquele produto e
não de outro mais barato, na medida em que atua elevando a
auto-estima de quem o utiliza.
Este artigo tem por objetivo refletir sobre estes fatores
psicológicos que interferem no comportamento de compra do
consumidor, através do estudo da teoria motivacional de Maslow. É
nosso intuito fazer uma análise dos pressupostos fundamentais desta
teoria, refletindo em novas possibilidades de seu uso, pela empresas
e pelos profissionais de marketing, indo além dos conceitos
simplistas da hierarquia das necessidades.
2. DESENVOLVIMENTO
Diversos são os fatores que influenciam ou determinam a aquisição de
um produto por um consumidor. Churchill & Peter (2000) descrevem o
processo de compra de produtos ou serviços definindo-o em cinco
etapas: reconhecimento da necessidade, busca de informações,
avaliação das alternativas, decisão de compra e avaliação pós compra
(ver FIGURA 1).
Segundo eles o reconhecimento de uma necessidade pode advir de
estímulos internos (fome, sede, cansaço ou interesses pessoais) ou
externos (comerciais em geral, incentivo de outras pessoas etc.).
Os autores acima citados, dizem que quando os estímulos ou impulsos
são internos ao indivíduo são chamados de motivação.
A teoria da motivação de Maslow é citada pela maioria dos autores
expressivos na área de marketing como Kotler (1998); Churchill &
Peter (2000) e também por Sandhusen, (1998); Semenik & Bamossy,
(1995). Para esses autores o conhecimento desta teoria é necessária
ao profissional de marketing, visando a compreensão dos fatores
psicológicos determinantes do comportamento humano e, portanto, do
comportamento de compra do consumidor.
Deste modo, Kotler (1998:173) afirma que “a teoria de Maslow ajuda o
profissional de marketing entender como vários produtos se ajustam
aos planos , metas e vidas dos consumidores potenciais”.
Esta teoria é fundamental para a compreensão dos fatores que motivam
o comportamento, impulsionando o indivíduo a agir. A teoria
motivacional possibilitaria a compreensão, principalmente, da
primeira etapa do processo de compra descrito acima: o
reconhecimento da necessidade.
2.1. Teoria da Motivação de Maslow
Maslow procurou compreender e explicar o que energiza, dirige e
sustenta o comportamento humano. Para ele, o comportamento é
motivado por necessidades a que ele deu o nome de necessidades
fundamentais. Tais necessidades são baseadas em dois agrupamento:
deficiência e crescimento. As necessidades de deficiência são as
fisiológicas, as de segurança, de afeto e as de estima, enquanto que
as necessidades de crescimento são aquelas relacionadas ao
auto-desenvolvimento e auto-realização dos seres humanos
(HUITT,1998).
Para ele tais necessidades apresentam-se numa hierarquia de
importância e premência, conforme ilustrado na FIGURA 2.
Figura 2 – Hierarquia das Necessidades – Pirâmide Motivacional
necessidades de auto realização
necessidade de estima
necessidades de amor/sociais
necessidades de segurança
necessidades fisiológicas
Fonte: Adaptado de Chiavenato, 1994. p.170
As necessidades fisiológicas se referem às necessidades biológicas
dos indivíduos, como a fome, a sede, o sono. São as mais prementes e
dominam fortemente a direção do comportamento caso não estejam
satisfeitas:
“Se todas as necessidades estão insatisfeitas e o organismo é
dominado pelas necessidades fisiológicas, quaisquer outras poderão
tornar-se inexistentes ou latentes. Podemos então caracterizar o
organismo como simplesmente faminto, pois a consciência fica quase
inteiramente dominada pela fome. Todas as capacidades do organismo
servirão para satisfazer a fome...”(Maslow, 1975:342)
Assim, uma pessoa dominada por esta necessidade tende a perceber
apenas estímulos que visam satisfazê-la, sua visão de presente e
futuro fica limitada e determinada por tal necessidade.
Maslow (1975:343) ressalta que é impossível a uma pessoa faminta
pensar em liberdade, amor, sentimentos humanitários e respeito, pois
tais conceitos e sentimentos “não enchem o estômago”.
As necessidades de segurança surgem na medida em que as necessidades
fisiológicas estejam razoavelmente satisfeitas. Levam a pessoa a
proteger-se de qualquer perigo, seja ele real ou imaginário, físico
ou abstrato. Semenik & Bamossy (1995) enfatizam que todo ser humano
necessita de abrigo e proteção para o corpo e de manutenção de uma
vida confortável. Assim, como na necessidade fisiológica, o
organismo pode ser fortemente dominado por tal necessidade, que
passa a dirigir e a determinar a direção do comportamento.
Tendo satisfeitas as necessidades acima, surgem as necessidades de
amor, afeição e participação. Segundo Maslow (1975) esta se refere à
necessidade de afeto das pessoas que consideramos (namorado, filhos,
amigos). São necessidades sociais presentes em todo ser humano: “...
a pessoa passa a sentir, mais intensamente do que nunca, a falta de
amigos, de um namorado, de um cônjuge ou de filhos (...) seu desejo
de atingir tal situação será mais forte do que qualquer coisa no
mundo” (Maslow, 1975: 350). Para ele a frustração dessas
necessidades levam à falta de adaptação e a psicopatologias graves.
As necessidades de estima se referem às necessidades ou desejos das
pessoas de uma auto-avaliação estável, bem como, uma auto-estima
firme. A satisfação desta necessidade gera sentimentos de
auto-confiança, de valor, de capacidade e sentimento de utilidade.
Sua frustração leva a sentimentos de inferioridade, fraqueza e
desamparo (Maslow, 1975:351).
As necessidades de auto-realização são necessidades de crescimento e
revelam uma tendência de todo ser humano em realizar plenamente o
seu potencial. “Essa tendência pode ser expressa como o desejo de a
pessoa tornar-se sempre mais do que é e de vir a ser tudo o que pode
ser” (Maslow, 1975:352). O aparecimento desta necessidade supõe que
as anteriores estejam satisfeitas.
Diferentemente das necessidades anteriores, a necessidade de
auto-realização não se extingue pela plena saciação. Quanto maior
for a satisfação experimentada por uma pessoas, tanto maior e mais
importante parecerá a necessidade (Hampton,1992).
Além da auto-realização, posteriormente, Maslow acrescentou à sua
teoria, o desejo de todo ser humano de saber e conhecer e de ajudar
os outros a realizar seu potencial.
Há assim, uma necessidade natural do ser humano de buscar o sentido
das coisas de forma a organizar o mundo em que vive. São
necessidades denominadas cognitivas e inclui os desejos de saber e
de compreender, sistematizar, organizar, analisar e procurar
relações e sentidos (Maslow, 1975:354). Tal necessidade viria antes
da auto-realização, enquanto que a necessidade de ajudar os outros a
se auto-desenvolver e a realizar seu potencial – a que ele deu o
nome de transcendente – viria posteriormente à auto-realização.
(Huitt, 1998)
Maslow (1975) ressalta que existem certas condições para que as
necessidades fundamentais possam ser satisfeitas: A liberdade de
falar e agir como se deseja, desde que não se fira o direito alheio,
liberdade de auto-expressar-se, de investigar e procurar
informações, de se defender e buscar justiça, equidade e ordem
dentro do grupo são exemplos de condições prévias para que sejam
satisfeitas as necessidades fundamentais. Para Maslow, sem essas
precondições seria impossível a satisfação das necessidades.
Maslow, entretanto, conclui que sua teoria motivacional não é a
única a explicar o comportamento humano, pois nem todo comportamento
é determinado pelas necessidades. Afirma ainda que as necessidades
fundamentais são em grande parte inconscientes. Para ele fatores
sócio-culturais influenciam na forma ou objetos com que os homens
buscam satisfazer suas necessidades, mas não modificam
substancialmente a hierarquia motivacional proposta.
2.2. Teoria da Motivação e sua Utilização no Marketing
Conforme afirmamos acima, a teoria da motivação é bastante conhecida
e utilizada pelos profissionais de marketing para o conhecimento do
comportamento do consumidor. Conforme exemplificam Churchill & Peter
(2000), os fabricantes de roupas devem estar atentos, não só para
atender a necessidade de vestir-se dos consumidores, mas também às
suas necessidades sociais, poderíamos acrescentar também o
atendimento da necessidade de estima. Assim, quando os profissionais
de marketing utilizam a imagem da Angélica em roupas e calçados
infantis estariam, não só atendendo a uma necessidade mais básica de
vestir-se, mas também a uma necessidade social (pertencer e ser
aceita pelo grupo) e, na medida em que é aceita pelo grupo a criança
sente elevada sua auto-estima. Portanto, através de um único produto
se atenderia a três necessidades da criança (e/ou de seus pais).
As necessidades fisiológicas e de segurança são consideradas mais
básicas (biológicas e instintivas), sendo as mais primitivas do ser
humano. São essenciais para a sobrevivência de qualquer indivíduo ou
organismos, mas fatores psicológicos e inconscientes interferem no
modo como cada indivíduo irá buscar a satisfação dessas
necessidades. Podemos pensar em uma necessidade exagerada por
mecanismos de segurança (cadeados, alarmes contra roubos etc.), uma
pessoa pode estar sendo motivada a adquiri-los por fatores psíquicos
como uma neurose. Uma pessoa também é muitas vezes levada a
alimentar-se exageradamente por compulsão por comida (há pessoas que
também aumentam o apetite quando ansiosas), ou ser levada a matar
sua fome com um Big Mac por necessidade de prestígio social, que se
relaciona-se com a auto-estima, conforme salientamos acima.
Podemos afirmar então que mesmo necessidades mais básicas como as
fisiológicas, as de segurança e também as necessidades sociais são
influenciadas por fatores psíquicos e não podem ser dissociados na
compreensão do comportamento do consumidor.
São esses fatores que explicam, principalmente, a procura por
determinadas marcas (Zoomp ou Coca-Cola pelos jovens, BMW por um
executivo ou uma roupa do Digimon pelas crianças).
As necessidades de auto-estima e de auto-realização são consideradas
mais elevadas, relacionadas a fatores psicológicos e não biológicos
ou instintivos. Churchill & Peter (2000) consideram que tais
necessidades são buscadas pelos consumidores através da compra de
marcas que oferecem prestígio, da busca de cursos universitários, da
participação em organizações beneficientes dentre outros.
Acreditamos, no entanto, que a teoria de Maslow nos possibilita
compreender os fatores psicológicos que interferem em todo processo
de compra desde o reconhecimento de uma necessidade até a decisão e
avaliação no pós compra e, não só no reconhecimento de necessidades,
conforme analisaram Churchill & Peter (2000).
2.3. Para Além da Hierarquia das Necessidades
Afirmamos acima que a teoria de Maslow nos permite compreender
também os fatores psicológicos que interferem não só na detecção do
consumidor de que existe uma necessidade, mas em todo o processo da
compra.
Para a compreensão deste pressuposto é necessário ir além do que os
autores de marketing relatam sobre a teoria de Maslow. Percebemos
que assim como na administração de empresas, essa teoria é analisada
de forma simplista por essa categoria de profissionais ( e muitas
vezes por psicólogos), presos somente à uma análise restrita da
hierarquia das necessidades.
A afirmação de Maslow (1975:360) no que se refere as condições
fundamentais para a realização destas necessidades não são
comentadas ou consideradas nas reflexões dos diversos teóricos que
estudam sua teoria: “A liberdade para falar e agir como se deseja,
desde que não se fira o direito alheio, liberdade de
auto-expressar-se, de investigar e procurar informações, de se
defender e buscar justiça, equidade e ordem dentro do grupo são
exemplos de condições prévias para que sejam satisfeitas as
necessidades fundamentais” (Maslow, 1975: 360). Para o ele isto
decorre em função de desejos que se encontram intimamente ligados às
necessidades, estes se traduzem no desejo de saber e conhecer que
expressam uma busca constante do ser humano em dar significado às
coisas.
Portanto, mais do que atender a uma necessidade, um produto ou
serviço deve proporcionar as condições acima, buscando não só a
satisfação do cliente, de suas necessidades e desejos, mas
superando, podendo, dessa maneira, criar mais valor à ele. Podemos
citar, como exemplo: quando adquiro um produto e nele vem
especificado de forma clara seus ingredientes, validade, data de
fabricação, modo de utilizá-lo, um telefone para atendimento ao
cliente (que funcione de forma eficaz); poderíamos afirmar que as
condições acima estariam sendo proporcionadas, portanto estaria
motivada a utilizar e comprar novamente o produto. Um exemplo claro,
vivenciado pela autora será descrito a seguir: “Fui abordada por um
representante da editora Globo em minha casa para assinar novamente
o gibi Turma da Mônica. O gibi atende a algumas necessidades que
considero importantes (como lazer, desenvolvimento da leitura e
melhoria na interpretação de texto, auxiliando o processo cognitivo
da criança). Como estava um pouco relutante o vendedor me disse que
também receberia, via correio, uma fita de vídeo da Turma da Mônica.
Como sei que o meu filho adora desenhos resolvi assinar a revista.
As revistas chegavam sem data específica e às vezes atrasavam, meu
filho cobrava a fita que não chegava. Resolvi então ligar para o
serviço de atendimento ao consumidor e não obtive solução,
disseram-me que o vendedor estava enganado, mas que iriam enviar o
vídeo. Nada Veio e meu filho me cobrou novamente. Tentei novamente,
mas não resolveram meu problema e passava horas esperando ser
atendida – e nada – entrei no site da Turma da Mônica e coloquei a
minha decepção, e nada, nenhuma resposta me foi dada. Conclusão: não
quero mais assinar nenhuma revista que seja desta editora.”
O exemplo pessoal acima demonstra que o produto atendia
perfeitamente as necessidades da consumidora, no entanto, condições
essenciais como a de busca de justiça, auto-expressar-se e ser
ouvido, conforme nos diz Maslow, não foram asseguradas o que gera
uma desmotivação em relação àquele produto e/ou em relação à
empresa. Tal fato interferiu na avaliação pós-compra levando a uma
insatisfação com a troca realizada e, provavelmente interferirá numa
decisão de compra futura.
Maslow possuía uma visão humanista, assim como Carl Rogers,
acreditando no potencial de auto-realização de todo ser humano.
Sabia que algumas condições eram fundamentais para alcançar esta
realização e o desenvolvimento sadio do ser humano: consideração,
empatia e congruência (autenticidade). Queremos ser considerados,
aceitos e respeitados, necessitamos ser escutados (empaticamente,
com o outro se colocando em nosso lugar), buscamos a autenticidade,
desejamos ser tratados com transparência e veracidade. Este é outro
aspecto desconsiderado na compreensão da teoria de Maslow.
A compreensão destes pressupostos acima é essencial, não só para
aquele que lida mais diretamente com o consumidor, como nas
estratégias de marketing a serem adotadas pelas empresas. São
aspectos importantes das relações interpessoais que devem ser
considerados, pois o serviço e atendimento prestado pela empresa
também agrega valor ao cliente.
Um exemplo: quando alguém vai ao Banco e enfrenta uma fila enorme
durante 20, 30 minutos ou mais, sente-se desconsiderado, suas
necessidades não foram ouvidas pela empresa, portanto, seu
relacionamento com o Banco começa a ficar frágil. Quando nos
prometem algo (como no caso da fita de vídeo acima) e aquilo não é
cumprido, também sentimos desconsiderados, percebemos que a empresa
não foi autêntica, transparente conosco. Esse deve ter sido o
sentimento do sujeito que colocou fogo em seu carro em plena rua na
cidade de São Paulo (conforme noticiário da TV): não foi
considerado, não foi escutado, não tiveram com ele uma relação
autêntica e congruente.
Escutar o cliente é fundamental, compreendendo o que está por trás
de sua fala e de suas atitudes, pois quanto mais o conhecermos
melhor poderemos atender aos seus desejos e necessidades e, “superar
a concorrência”.
Portanto, assim como nas relações interpessoais, acreditamos na
necessidade de humanização, principalmente dos serviços e
atendimentos prestados ao consumidor. Tal tipo de relação não só
levaria a empresa ou organização a uma vantagem competitiva, mas
contribuiria para uma vida mais saudável, psicologicamente falando,
para o ser humano. Neste sentido a fidelização do cliente, buscada
pelas empresas nos dias atuais, ocorreria naturalmente, sem grandes
esforços.
Assim, os profissionais de marketing devem, não só conhecer a teoria
de Maslow, conforme orientam os autores acima citados, mas
compreendê-la mais profundamente de forma a considerar o consumidor
como um ser humano: respeitando-o na elaboração e consecução de suas
estratégias e compostos de marketing.
3. CONCLUSÃO
Em tempos de intensa competitividade o conhecimento dos fatores que
influenciam o comportamento do consumidor nas decisões de compra é
fundamental para a sobrevivência das organizações.
Conforme analisamos acima, os fatores psicológicos interferem em
todo processo de compra de um produto, portanto, devem ser bem
compreendidos e interpretados pelos profissionais de marketing e por
todo aquele que lida direta ou indiretamento com o cliente.
A teoria motivacional de Maslow possibilita a compreensão do ser
humano e de suas necessidades e, mais do que isto, sua concepção
humanista acredita no potencial de realização de todo ser humano.
Para a realização de tal potencial condições prévias são
fundamentais: consideração, respeito, transparência, liberdade de
auto-expressão, justiça etc.
Esta teoria nos permite a compreensão do comportamento de compra do
consumidor, desde a identificação de uma necessidade até a avaliação
no pós-compra.
É necessário a compreensão mais profunda desta teoria, análises
simplistas não permitem a sua perfeita utilização tanto na
administração de empresas, quanto no marketing.
Acreditamos que outros aspectos psicológicos e cognitivos
(analisados por outras teorias) também auxiliam na compreensão do
comportamento humano, mas ultrapassam ao limite de estudo proposto
neste artigo.
4. BIBLIOGRAFIA
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administração participativa. São Paulo: Makron Books.
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HAMPTON, D. R. (1992). Administração contemporânea: teoria, prática
e casos. São Paulo: McGraw-Hill.
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internet. http://chiron.valdosta.edu/whuitt/col/regsys/maslow.htm.
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MASLOW, A. H. (1975). Uma teoria da motivação humana. In: BALCÃO,
Y.; CORDEIRO, L. L. (org.). O comportamento humano na empresa (pp.
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SANDHUSEN, R. (1998). Marketing básico. São Paulo: Saraiva.
SEMENIK, R. J.; BAMOSSY, G. J. (1995). Princípios do marketing: uma
perspectiva global. São Paulo: Makron Books.
BIOGRAFIA
Magali é psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de
MG (PUC-MG), Pós-graduada em Didática do Ensino Superior pela
Universidade Católica de Brasília e Mestranda em Administração
Estratégica em Negócios pela CNEC/Varginha – MG. Professora de
Psicologia Aplicada à Administração no Instituto de Ensino Superior
Cenecista - INESC/Unaí - MG. Sua área de interesse em pesquisa é
Administração de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional.