Medicação e ansiedade
Por Jorge Antônio Monteiro de Lima
06/09/2010
São elementos fundamentais para um bom prognóstico. Devemos levar em
conta sempre que o tratamento medicamentoso é um auxiliar e que ele
sozinho terá pequena ação em média de 30%.
O ideal é que possamos combinar os tratamentos sintomáticos com
outros que quando combinados melhoram ainda mais o prognóstico de um
paciente. Particularmente gosto de ver a combinação dos tratamentos
alopáticos tradicionais agregados a outros tratamentos como a
fitoterapia, a homeopatia e a acupuntura.
Nossa equipe médica emprega no primeiro momento a alopatia com os
remédios ideais para cada caso em questão. No segundo momento, ou
seja, quando o paciente sair da crise aguda e estabilizar seu quadro
clínico, agregamos ao tratamento convencional a homeopatia, a
fitoterapia ou a acupuntura.
Logicamente empregando tais técnicas por médicos especialistas que
são associados a nossa OSCIP.
A cura pela medicação é algo bem complicado para discutirmos. Mas
nossa observação nos aponta para detalhes bem importantes:
A) No tratamento alopático o paciente deverá ser observado pelo
profissional a cada 21 dias em média, isto por que são necessários
ajustes da medicação em dosagens, visto que cada organismo reage de
um jeito. Os remédios trazem bem estar no máximo em 21 dias
estabilizado o quadro do paciente minimizado as crises. Se isto não
ocorrer algo de errado estará acontecendo.
Nem sempre o paciente adapta se a um medicamento. Alem disto os
efeitos colaterais existem atacando as vezes mais um indivíduo do
que outro. Todo tratamento medicamentoso enfim é subjetivo, pois
cada indivíduo reagirá de uma forma específica a uma substancia. Se
considerarmos que tais remédios atuam no sistema nervoso isto fará
com que tal subjetividade aumente ainda mais. Por isto recomendamos
tal freqüência ao médico responsável pelo tratamento.
O paciente e a família aqui terão papel fundamental na fiscalização
do tratamento e da melhora do paciente.
B) Por sua vez os tratamentos agregados como a homeopatia,
fitoterapia, acupuntura são excelentes após a estabilidade de um
paciente, ou seja, fora da crise aguda. Mas cada indivíduo responde
a um tipo específico, uns se dão bem com a homeopatia, outros
respondem melhor com a fitoterapia, outros com a acupuntura.
Novamente a subjetividade. Em nossa experiência tais técnicas quando
agregadas potencializam a possibilidade de melhora. Juntamos
técnicas sintomáticas com técnicas preventivas o que aumenta para
50% do prognóstico por tratamentos medicamentosos. Veja artigos que
colocamos no nosso site sobre a acupuntura e homeopatia voltados
para tais patologias.
Sempre digo a meus pacientes que o que fazemos na verdade é uma
grande experimentação, e isto deveria ser sempre dito pelos médicos.
Você será seu laboratório. Já vi pacientes hipersensíveis a
medicação responderem bem a subdosagens químicas de soníferos,
enquanto outros necessitavam de doses cavalares. Aqui não existem
regras acompanhando esta linha de raciocínio veja que infelizmente
certos profissionais fazem o contrário, não acompanham seus
pacientes, e lhes prescrevem um kit de receitas para seis meses, sem
a menor avaliação periódica do paciente o que é um crime.
Veja que existem riscos de viciar um paciente em ansiolíticos,
existe a tolerância a um determinado remédio, pode existir uma
rejeição a uma droga ou uma não resposta positiva. Por isto as
visitas devem ser freqüentes até que o paciente esteja curado.
Jorge Antônio Monteiro de Lima é pesquisador em saúde mental,
Psicólogo e musico Consultor de Recursos Humanos Consultoria para
projetos de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais
email: contato@olhosalma.com.br - site:www.olhosalma.com.br