Música e Desenvolvimento
Por Eliane Pisani Leite
30/07/2007
A idéia de que música é saúde já circula desde o século VI a c.
Naquele tempo, Pitágoras já dizia que para o corpo e mente ficarem
sintonizados com a harmonia do universo a receita era simples e
eficiente: música e dieta vegetariana. Quanto à dieta há discussão,
mas até os médicos já sabem que música ajuda a curar. A isso
chama-se musicoterapia. A definição oficial, da Federação Mundial de
Musicoterapia, é longa. “É a utilização da música e/ou de seus
elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um profissional
qualificado, com um cliente ou um grupo, em um processo destinado a
facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado,
mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos
relevantes, a fim de atender às necessidades físicas, emocionais,
mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver
potenciais e/ou restaurar funções do indíviduo para que ele alcance
uma melhor integração intrapessoal e interpessoal e,
conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida, através de
prevenção, reabilitação ou tratamento.
O adulto pode cantar ou tocar um instrumento musical para a criança,
ou ainda pode se utilizar de músicas em seqüências muito
específicas, já gravadas.
O ritmo da música auxilia também no processo de aprendizagem, pois
envolve tempo e espaço para execução da melodia. Esses princípios
são de suma importância para a aquisição dos conceitos da matemática
por exemplo.
Outra característica importante é o efeito calmante que as músicas
podem trazer às crianças muito agitadas. Se o adulto acostumar a
criança com som de músicas relaxantes, a criança ficara mais
tranqüila, aumentando assim seu potencial de atenção e concentração.
A utilização do som pode ser um ótimo aliado na educação de nossos
filhos, além de despertar a acuidade sonora e gosto pela arte.
Eliane Pisani Leite - Autora do livro: Pais EducAtivos
Pisicologia Acupuntura Psicopedagogia - pisani.leite@terra.com.br