Psicodrama
"Um Encontro de dois: olhos nos olhos, face a face. E quando
estiveres perto, arrancar-te-ei os olhos e colocá-los-ei no lugar
dos meus; E arrancarei meus olhos para colocá-los no lugar dos teus;
Então ver-te-ei com os teus olhos e tu ver-me-ás com os meus."
(J.L.Moreno)
Jacob Levy Moreno
O médico romeno Jacobo Levy Moreno, foi o criador do Psicodrama e do
Sociodrama, é um exemplo de criatividade e dedicação à investigação
psicológica e social. Este nasceu na Romênia em 1892 e faleceu nos
EUA em 1974. Foi um homem de ampla cultura e forte idéias religiosas
e filosóficas, amante do teatro e incansável investigador do homem e
seus vínculos, deixou-nos uma vasta obra escrita e um movimento
psicodramático que abrange a América, Europa e Ásia. Em 1925, indo
morar no EUA, desenvolveu e sistematizou suas descobertas: a
sociometria, uma ciência da ação, que contêm três ramos: o
sociodrama, a psicoterapia de grupo e o famoso Psicodrama. Com a
leitura de suas obras, muitos autores declaram que o psicodrama
possui um grande conteúdo emocional e uma audácia renovadora, pois
surgiu como uma nova e dinâmica linha de investigação para o
conhecimento e terapia dos conflitos psicológicos. Para o surgimento
desta teoria, Moreno desafiou críticas, rompeu com o movimento
médico da sua época, atacando os valores oficiais caducos, vazios e
falsos, conseguindo desenvolver uma teoria baseada numa concepção do
homem e da saúde que têm como núcleo a espontaneidade, o otimismo
sobre o vital, o amor, a catarse e os papéis que o Eu do indivíduo
vai formando. Esta busca pelo reencontro dos verdadeiros valores
éticos, religiosos e culturais em uma forma dramática
espontânea,(mais tarde, denominado como desenvolvimento do
Axiodrama) foi o primeiro conteúdo do Psicodrama. O lugar do
nascimento do psicodrama foi um teatro dramático de Viena. Moreno
declarou que não possuía nenhuma equipe de atores, nem uma peça e
que neste dia apresentou-se sozinho, sem nenhuma preparação, ante um
público de mais de mil pessoas. Segundo ele no palco havia somente
uma poltrona de espaldar alto, como o trono de um rei, no assento,
uma coroa dourada. Surgiu com um intento de tratar e curar o público
de uma enfermidade, uma síndrome cultural e patológica que os
participantes compartilhavam no momento (Viena encontrava-se em
pós-guerra, não havia governo... a Áustria estava inquieta em busca
de uma nova alma). Mas psicodramaticamente, Moreno possuía um elenco
e uma obra. Uma vez que o público era seu elenco, e a obra era
retratada pela trama demonstrada pelos acontecimentos históricos, no
qual cada um representava seu papel real. Cada representante de um
papel foi então convidado para subir ao palco, e encenar o papel de
um rei, sem preparação e diante de um público desprevenido, que
funcionava como jurado. Mas neste primeiro momento nada se passou.
Ninguém foi achado digno de ser rei e o mundo permaneceu sem líder.
Apesar do aparente fracasso desta primeira representação, este foi o
marco do nascimento de uma nova modalidade de expressão catártica
que, instrumentada pelo exercício da espontaneidade e sustentada na
teoria dos papéis, viria a se constituir o método psicodramático de
abordagem dos conflitos interpessoais, cujo âmbito natural é o
grupo. Surge então, a expressão “psicoterapia de grupo". O
psicodrama desde seus primórdios estabeleceu um setting basicamente
grupal, com a presença do terapeuta (diretor de cena), seus egos
auxiliares e os paciente (tanto como protagonistas como público).
Aliás, a expressão, "psicoterapia de grupo" foi pela primeira vez
utilizada por Moreno.
Teoria do psicodrama
Moreno foi capaz de dar à improvisação dramática e retomou o
conceito de catarse. Pois, ao ocorrer uma identificação do
espectador com os atores, ocorre como poderíamos dizer uma
catartase, e também, certa conscientização. Para que ocorra esta
catarse, têm que existir uma espontaneidade e criatividade, pois do
contrário, é uma mera repetição que não trará nada de novo nem aos
protagonistas nem ao público. É na criação espontânea que se
consegue o vínculo do homem com o mundo. O Psicodrama possui o
conceito de espontaneidade-criatividade, a teoria dos papéis, a
psicoterapia grupal como pontos básicos da sua teoria, além de
outros como: Tele (capacidade de se perceber de forma objetiva o que
ocorre nas situações e o que se passa entre as pessoas), Empatia
(tendência para se sentir o que se sentiria caso se estivesse na
situação e circunstâncias experimentadas pela outra pessoa.),
Co-inconsciente (vivências, sentimentos, desejos e até fantasias
comuns a duas ou mais pessoas, e que se dão em "estado
inconsciente".) e Matriz de Identidade (lugar do nascimento). a) A
teoria da espontaneidade: está ligada dialeticamente à criatividade,
compreende uma fenomenologia, uma metapsicologia, uma psicotécnica,
uma psicopatologia e uma psicologia genética. As que possuem maiores
riquezas são a Psicotécnica ou treinamento da espontaneidade que,
ainda que pareça parado, procura resgatar o espontâneo perdido pelo
homem ao logo da sua existência e a Psicologia Genética, que
grossamente revisando: a criança, ao nascer, realiza seu primeiro
ato criativo: é o primeiro ato de catarse de integração. Nasce com
uma capacidade criadora própria do ser humano que irá completando
com a maturidade e com a ajuda dos outros. O primeiro eu-auxiliar é
a sua própria mãe. Ao longo de sua infância, à medida que vai
vivendo os diversos papéis e em contato com os agentes sociais,
desenvolve essa capacidade criadora e atrofia em maior ou menor
medida, de acordo com o tipo de relações e na medida em que as
"tradições culturais" lhe sejam impostas pelos mais velhos. Esses
agentes da sociedade lhe submetem, durante o desenvolvimento,
condutas estereotipadas, repetitivas, ritualistas, muitas delas para
ela e para os demais vazias de significado, assim como também ajudam
o desenvolvimento da espontaneidade. Depende de cada caso e do meio
em que vive a criança em um determinado momento histórico-social. O
ato do espontâneo está intimamente ligado ao instante, dali surge a
noção do aqui e agora. A filosofia do momento opõe-se à duração, os
benefícios do instante, do presente, em constante mudança. É lugar
(lócus) onde se dá o crescimento. Segundo Moreno, esta experiência
primitiva da identidade configura o destino da criança. Em toda essa
primeira etapa, os papéis são psicossomáticos. A segunda etapa é a
do reconhecimento do Eu. A criança observa o outro (mãe) como algo
diferente dela. Integra as diferentes partes do seu corpo numa
unidade e é a partir dali que se diferencia. É na segunda etapa que
aparecem os papéis psicodramáticos. Moreno faz uma pormenorizada
descrição da evolução da imagem do mundo da criança, distinguindo:
1) Matriz de identidade total: primeiro universo: tudo é um. As
configurações estão configuradas pelos atos. 2) Matriz de identidade
total diferenciada: segundo tempo do primeiro universo
diferenciam-se as unidades, porém têm o mesmo grau de realidade, os
indivíduos, os objetos imaginários e os reais. 3) Matriz da lacuna
entre fantasia e realidade: começam a se organizar dois mundos, o da
realidade e o da fantasia. Isto, na linguagem moreniana, marca o
começo do segundo universo. O ideal é que o indivíduo possa dominar
a situação e que não desenvolva um mundo real em detrimento da
fantasia, nem vice-versa.
b) Teoria dos papéis: o termo "papel" é um conjunto das várias
possibilidades indentificatórias do ser humano. Os papéis
psicodramáticos expressariam, as distintas dimensões psicológicas do
eu (self) e a versatilidade potencial de nossas representações
mentais. Nesta teoria, toma se os papéis como núcleo do
desenvolvimento egóico, e à medida que a criança cresce e se
diferencia, vai podendo ampliar seu leque de papéis. Alguns papéis
ficarão inibidos, necessitando, posteriormente, serem resgatados
(função do Psicodrama).
c) A psicoterapia grupal: Moreno assim a define “a psicoterapia de
grupo é um método para tratar, conscientemente, na fronteira de uma
ciência empírica, as relações interpessoais e os problemas psíquicos
dos indivíduos de um grupo...” na sua concepção, todos no grupo são
agentes teraupêticos, e todo o grupo também o pode ser em relação a
outro grupo. Este método aspira alcançar o melhor agrupamento de
seus membros para os fins que persegue. Não trata somente dos
indivíduos, mas de todo o grupo e dos indivíduos que estão em
relação com ele. Em sua relação sociológica vê a sociedade humana
total como o verdadeiro paciente. O conceito de encontro está no
centro da psicoterapia de grupo, comunicação mútua que não se esgota
no intelectual, mas que abrange a totalidade de seu ser. O encontro
vive no "aqui e agora". Vai mais além da empatia e da transferência.
Forma um "nós".
Moreno enumera os métodos a serem utilizados, entre os quais
destacam-se: método de clube ou associação, de assessoramento, de
conferência, de classes, psicanalítico, visuais, discussão livre,
sociométricos, de histórias clínicas, da bibliografia, magnetofônico
(sessões gravadas), da música e da dança, ocupacionais e
laboratoriais e o que se destaca é o método psicodramático.
Método psicodramático
O método do Psicodrama usa a representação dramática como um núcleo
de abordagem e exploração do ser humano e seus vínculos. A ação,
unida à palavra, brinda o mais completo desdobramento do conflito,
do drama que ocupa o protagonista no espaço dramático. Na cena, o
indivíduo pode representar seus conflitos passados e presentes, e
também vomitar seus temores, expectativas, projetos e dúvidas sobre
o futuro, explorando suas relações com o presente e o passado.
Distinguem-se, no desenvolvimento da ação dramática, três momentos
que possuem, cada um, uma importância singular. A primeira fase,
chamada aquecimento, é onde se prepara o clima do grupo. Escolhem-se
um tema e um protagonista e tenta-se penetrar no mesmo no maior
nível de espontaneidade possível. O segundo momento ou fase é a
representação propriamente dita, a cena dramática. Aqui ganham
importância os eu-auxiliares, que serão os encarregados de encarnar
os personagens para os quais o protagonista os escolheu: os
personagens reais ou fantasiosos, aspectos do paciente, símbolos do
seu mundo. O terceiro momento ou fase é o compartir, é onde o grupo
participa terapeuticamente. Nesta etapa o grupo devolve, compartilha
seus sentimentos e vivências, tudo o que lhes foi acontecendo
durante a cena, as ressonâncias que ele produziu. As diversas
técnicas dramáticas utilizadas durante a representação foram
pensadas por Moreno em relação com sua teoria da evolução da
criança. Cada uma delas cumpre uma função que corresponde a uma
etapa do desenvolvimento psíquico. O diretor do Psicodrama
instrumentará, em cada situação, aquelas que pareçam mais adequadas
e correspondentes ao momento do drama, segundo o tipo de vinculação
que nele se expressa. A primeira etapa de indiferenciação do Eu como
o Tu corresponde á técnica da dupla. A segunda, do reconhecimento do
Eu, a técnica do espelho. A terceira etapa do reconhecimento do eu,
a técnica da inversão de papéis. Mediante a técnica da dupla, um
eu-auxiliar desempenha o papel de protagonista. Verbal e
gestualmente complementam aquilo que, a partir desse desempenho,
entende e sente que o protagonista não pode expressar completamente
por ser isto desconhecido ou oculto, por inibições. Coloca-se ao
lado e idêntica postura ao protagonista, fazendo seus movimentos,
funcionando como a mãe e a criança na primeira etapa. Na técnica do
espelho, o protagonista sai do palco e é público da representação
que um eu-auxiliar faz dele. Busca-se, com isso, que o paciente se
reconheça em determinada representação, assim como na sua infância
reconheceu sua imagem no espelho. O terapêutico desta técnica está
em que se reconheçam como próprios os comportamentos e aspectos que
lhe são desconhecidos e que importam para o esclarecimento do
conflito. Utilizando a técnica da inversão de papéis, a mudança de
papéis investiga na cena o sentir desses personagens do mundo do
paciente. Esta é a técnica básica do Psicodrama. Existem outras
técnicas dramáticas criadas por Moreno e posteriores a ele. Moreno,
tomando do modelo teatral seus elementos, distinguem, para a cena
psicodramática, cinco elementos ou instrumentos: a) Cenário: neste
continente desdobra-se a produção e nele podem-se representar fatos
simples da vida cotidiana, sonhos,delírios, alucinações. b)
Protagonista: o protagonista pode ser um indivíduo, uma dupla ou um
grupo. É quem, em Psicodrama, protagoniza seu próprio drama.
Representa a si mesmo e seus personagens são parte dele. Palavra e
ação se integram, ampliando as vias de abordagem. c) Diretor: o
psicoterapeuta do grupo é também o diretor psicodramático. O diretor
do psicodrama está atento a toda informação ou dado que o
protagonista de, para incluí-la na cena, guia e ajuda a chegar à
cena com espontaneidade. Uma vez começada a cena, o diretor se
retira do espaço dramático e somente intervém se é necessário
incluir alguma técnica, dando ordens ao protagonista ou
ego-auxiliares. d) Público: é o grupo terapêutico Moreno distingue
três procedimento segundo o objeto de estudo para se abordar quando
se dramatize: Psicodrama, tratamento dos conflitos individuais.
Sociodrama, onde o objeto de estudo são os grupos sociais. Role
playing: quando o Psicodrama é utilizado para a formação e
treinamento de papéis profissionais e técnicos.
Psicodrama psicanalítico
O psicodrama psicanalítico nasceu na França em 1944. Hoje, há uma
corrente na qual define que a cena dramática é reconhecida na função
de concentrar o drama e permitir que apareçam novos significantes.
Dizem que “...o Psicodrama não é a busca de um certo sentido nem
tampouco de um significante fundamental. Por isso, deve-se evitar a
interpretação que proporcione o sentido e a perda do sentido...”
Conforme Anzieu "...o psicodrama analítico favorece a expressão dos
conflitos por intermédio de imagens simbólicas..." caracteriza
quatro aspectos importantes no Psicodrama: dramatização dos
conflitos, comunicação simbólica, efeito catártico e natureza
lúdica. Na América Latina, a Argentina é o país pioneiro em
Psicodrama. Atualmente , Brasil, México e outros fizeram um
importante desenvolvimento, sendo pertinente destacar o Psicodrama
no Brasil que, inicialmente foi desenvolvido por docentes argentinos
e, atualmente, por seus próprios docentes.
Para Osório, a teoria moreniana, que se torna pouco sólida, se a
compararmos com a teoria psicanalítica, tem , entretanto, alguns
aspectos que não são excludentes, mas que se complementam e, em
alguns casos, são parcialidades de conceitos psicanalíticos não
reconhecidos e rebatizados com outros nomes ou trabalhados sob
outros ângulos, como acontece com os conceitos de regressão e
fixação. A regressão em Psicodrama não se obtém através da
transferência, mas através de cena dramática que torna presente o
passado. Tele e transferência em Moreno são conceitos herdeiros do
de transferência freudiano. Espontaneidade, essencialmente, está
relacionada com o conceito de libido de Freud. Se nos fixamos na
cena dramática, esta desde o ponto de vista moreniano fundamenta seu
valor da seguinte maneira: a representação dramática é liberadora, é
uma segunda vez, é a forma que adquirem o passado e o futuro, no
presente. O encontro, o compartilhar, a criatividade e o ato
espontâneo possibilitam novos papéis e resgatam energias perdidas.
Isto levará a uma catartase de integração e a uma catarse do
público. A cena é a representação do passado, um lugar simbólico
onde se revela o imaginário através das cenas atuais ou manifestas,
podendo explorar e elaborar situações conflitivas do mundo externo,
encontrando sua conexão com o mundo interno dele ou dos indivíduos,
em sucessivas ações dramáticas com cenas antigas e inconscientes.
Sintetizando, a cena dramática é, basicamente, a presentificação e
corporização que, através da representação, têm os vínculos
intrapsíquicos em sua mútua e dinâmica reestruturação com os
vínculos interpessoais.
Considerações finais
Moreno resgatou o valor das forças imantes ao grupo. Retomou o fato
de que vivemos em grupo desde que nascemos e nossos problemas provêm
desse mundo. Que todos ajudam em um grupo, mas por isso estão
ausentes ás relações hostis. Afirmou que trabalhar em um grupo sem
uma fundamentação socimétrica, antropológica e microssociológica,
somente com a interpretação da análise individual, é impossível.
Mostrando que a regra fundamental é a interação livre e espontânea,
e o objetivo é favorecer a integração do indivíduo e do grupo.
Considerou a transferência como expressão da dissociação e
desequilíbrio do grupo. Este se deteve no papel de psicoterapeuta de
grupo e psicodramaturgo, demonstrando uma série de normas éticas e
científicos-técnicas. Deu conta, de regras e normas de grupos como
sigilo, os honorários iguais, a seleção de pacientes a livre
expressão, o cuidado do indivíduo e do grupo, a utilização de
métodos cientificamente comprovados. Resgata assim, muito além da
comunicação verbal, o contato corporal motor e tátil.
FEBRAP – Federação Brasileira de Psicodrama
A FEBRAP é uma instituição sem fins lucrativos, que surgiu com o
objetivo de constituir e articular a rede de federadas de Psicodrama
no território brasileiro. Criada em 1976 com a finalidade de
organizar e estabelecer os princípios que regem a formação dos
psicodramatistas, promove a divulgação do saber psicodramático
brasileiro, estimula a integração dos profissionais através de suas
entidades federadas e possibilita a comunicação nacional e
internacional. Suas federadas, que estão em praticamente todo o
território nacional, congregam psicodramatistas das mais diferentes
áreas – médicos, psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos,
profissionais de RH, entre outros – e é a partir dessa diversidade
que é possível a abrangência e versatilidade em sua atuação.
Referências Bibliográficas:
OSÓRIO, Luiz Carlos. Grupos : teoria e prática : acessando a era da
grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 210p.
GRUPOTERAPIA hoje. Porto Alegre: Artes Medicas, 1986. 358p.
O que é a FEBRAP. Federação Brasileira de Psicodrama, São Paulo,
1976. Disponível em: <:http://febrap.org.br/> Acessado em: 13 mar.2006
Artigo 2 da GNU FDL:
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
WIKIPÉDIA. Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta
conteúdo enciclopédico. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Psicodrama&oldid=3298413>.
Acesso em: 17 Fev 2007
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