Psicopatologia
Psicopatologia é um termo que se refere tanto ao estudo dos estados
mentais patológicos, quanto à manifestação de comportamentos e
experiências que podem indicar um estado mental ou psicológico
anormal. O termo é de origem grega; psykhé significa alma e
patologia, estudo das doenças, seus sintomas. Literalmente, seria
uma patologia da alma.
A psicopatologia enquanto estudo das anormalidades da vida mental é
às vezes referida como psicopatologia geral, psicologia anormal,
psicologia da anormalidade e psicologia do patológico. É uma visão
das patologias mentais fundamentada na fenomenologia (no sentido de
psicologia das manifestações da consciência), em oposição a uma
abordagem estritamente médica de tais patologias, buscando não
reduzir o sujeito a conceitos patológicos, enquadrando-o em padrões
baseados em pressupostos e preconceitos.
Karl Jaspers, o responsável por tornar a psicopatologia uma ciência
autônoma e independente da psiquiatria, afirmava que o objetivo
desta é "sentir, apreender e refletir sobre o que realmente acontece
na alma do homem".
Para Jaspers, a psicopatologia tem por objetivo estudar
descritivamente os fenômenos psíquicos anormais, exatamente como se
apresentam à experiência imediata, buscando aquilo que constitui a
experiência vivida pelo enfermo.
A psicopatologia se estabelece através da observação e
sistematização de fenômenos do psiquismo humano e presta a sua
indispensável colaboração aos profissionais que trabalham com saúde
mental, em especial os psiquiatras, os psicólogos e os assistentes
sociais, dentre outros.
Autores como Jaspers ("Psicopatologia geral", 1913) e E. Minkowski
("Tratado de psicopatologia",1966) devem nos inspirar ainda a que
estabeleçamos uma ponte possível entre a psicopatologia descritiva e
a fenomenológica. Diferentemente de outras especialidades médicas,
em que os sinais e sintomas são ícones ou índices, a psiquiatria
trabalha também com símbolos. Posto isso, o pensamento, a
sensibilidade e a intuição ainda são, e sempre serão, o instrumento
propedêutico principal do psiquiatra, pois que, sem a homogeneidade
conceitual do que seja cada fato psíquico não há, e não haverá,
homogeneidade na abordagem clínico-terapêutica do mesmo. Essa é a
nossa tarefa: mergulhar nos fenômenos que transitam entre duas
consciências, a nossa, a do psiquiatra/pessoa e a do outro, a do
paciente/pessoa. Deixar que os fenômenos se fragmentem, que suas
partes confluam ou se esparjam, num movimento próprio e intrínseco a
eles. Cabe-nos a leitura da configuração final desse jogo
estrutural, sem maiores pressupostos ou intencionalidade, e com
procedimentos posteriores de verificação. Essa é a tarefa da
Fenomenologia.
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Psicopatologia&oldid=11372598>.
Acesso em: 21 Jul 2008
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