A Química das Emoções
Por Dr. Wagner Paulon
18/05/2008
Há mais de cinqüenta por cento de probabilidades de que a moléstia
seja induzida pelas emoções, quando você, ou eu, ou qualquer de nós,
tem uma doença física.
É física e, não, mental a doença por choque emocional. Produz uma
gama infinita de sintomas, variando desde as conhecidas "dores na
nuca" e "gases", aos complicados quadros, como as úlceras pépticas
,cardiológicos, dermatológico, e muitos outros.
As emoções produzem alterações químicas e físicas no corpo (tanto no
rosto, onde podem ser vistas pelos outros, como internamente, onde
são sentidas por nós mesmos). Essas alterações constituem a sensação
de todo pensamento que temos.
As alterações físicas no rosto denunciam a emoção da raiva. Uma das
alterações internas na raiva é um aumento na pressão do sangue que,
por vezes, poderá arrebentar um vaso sangüíneo no cérebro e produzir
um ataque.
Ocorre outra alteração interna da raiva é, um estreitamento das
artérias coronárias do coração. Isso poderá produzir morte por
trombose da coronária.
Emoções "desagradáveis" são aquelas cujas alterações internas
produzem os sintomas próprios da doença.
Emoções "agradáveis" produzem alterações que fazem a gente sentir-se
bem; portanto, são alterações excelentes.
Todas as modificações químicas e físicas no corpo que são produzidas
pelas emoções, transmitem-se do cérebro pelo (1) sistema nervoso
autônomo e (2) pelas glândulas endócrinas.
Dr. Wagner Paulon - Formação em psicanálise (Escola Paulista),
mestre em psicopatologia (Escola Paulista), psicologia (Saint
Meinrad College) USA, pedagogia (FEC ABC), MBA (University Abet)
USA, curso de especialização em entorpecentes (USP), psicanalista
por muitos anos de vários hospitais de São Paulo.